Dispepsia, Esteatose Hepática e Microlitíase Renal: Um Caso Clínica Integral.

Dyspepsia, Hepatic Steatosis and Renal Microlithiasis: A Comprehensive Clinical Case

Autores

  • Soraya Rita Sousa Ribeiro Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay.
  • Ingrid Camila Melgarejo Ferreira Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay. https://orcid.org/0009-0009-3525-299X

Palavras-chave:

Dispepsia, esteatosis hepática, microlitiasis renal

Resumo

RESUMO: Dispepsia, comumente conhecida como indigestão, é um termo que descreve um conjunto de sintomas focados em dor ou desconforto na parte superior do abdômen e afeta aproximadamente 21% da população, embora apenas uma pequena porcentagem procure assistência médica. É classificada como funcional quando nenhuma causa orgânica é encontrada após avaliação clínica adequada, o que ocorre em até 70% dos casos. No caso em estudo, um homem de 43 anos procurou o ambulatório devido a dor epigástrica aguda, sintoma cardinal da dispepsia, acompanhada de episódios de náusea sem irradiação da dor e sem sinais sistêmicos como febre. Após o diagnóstico de dispepsia e esteatose hepática, o manejo terapêutico incluiu o composto Sertal, medicamento utilizado no tratamento de espasmos gastrointestinais, e dieta alimentar, com foco na redução de gordura, o que é consistente com a literatura que sugere que modificações na dieta e no estilo de vida podem aliviar os sintomas. Os exames laboratoriais revelaram hipertrigliceridemia e nível elevado da enzima ALT, sugerindo comprometimento hepático, embora o hemograma e a função renal estivessem dentro da normalidade. A ecografia abdominal revelou microlitíase renal bilateral e esteatose hepática, apoiando o diagnóstico inicial e sublinhando a importância do acompanhamento regular, neste caso, trimestral, para avaliar a evolução do doente e a eficácia do tratamento prescrito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Soraya Rita Sousa Ribeiro, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay.

Estudiante de la carrera de medicina de la Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay.

Ingrid Camila Melgarejo Ferreira, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay.

Médica, docente de la carrera de medicina de la Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad Central del Paraguay.

Referências

(1) MPG Journal. Epidemiología, caracte-rísticas clínicas y asociación de síntomas Ro-ma IV en dispepsia funcional [Internet]. mpgjournal.mpg.es. [citado el 7 de noviem-bre de 2023]. Disponible en: mpgjour-nal.mpg.es.

(2) PubMed. The global epidemiology of nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) and nonalcoholic steatohepatitis (NASH): a sys-tematic review [Internet]. pub-med.ncbi.nlm.nih.gov. [citadoel 7 de noviembre de 2023]. Disponible en: pub-med.ncbi.nlm.nih.gov.

(3) PubMed. Kidney stones: a global pic-ture of prevalence, incidence, and associated risk factors [Internet]. pub-med.ncbi.nlm.nih.gov. [citadoel 7 de noviembre de 2023]. Disponible en: pub-med.ncbi.nlm.nih.gov.

(4) American GastroenterologicalAssocia-tion. Guía de la AGA sobre el manejo inicial de la dispepsia. Gastroenterology. 2020;158(4):769-7821.

(5) European Association for the Study of the Liver. EASL Clinical Practice Guidelines on non-alcoholic fatty liver disease. J Hepatol. 2016;64(6):1388-14022.

(6) National Institute for Health and Care Excellence. NICE Guideline [NG184]: Renal and ureteric stones: assessment and man-agement. London: NICE; 20213

(7) García-Compeán D, González-González JA, Lavalle-González FJ, et al. Eco-grafía, técnica diagnóstica en esteatosis he-pática no alcohólica. RevGastroenterol Mex. 2016;81(1):41-50.

(8) Cohen DE, Lavine JE. Guía de diag-nóstico y tratamiento del hígado graso no alcohólico. Acta GastroenterolLatinoam. 2017;47(1):60-74.

(9) Santolaria F, Pérez-Ramírez A, Milena A, et al. Dispepsia, pancreatitis crónica y es-teatosis pancreática. RevEspEnfermDig. 2012;104(1):9-17.

(10) Machado MV, Cortez-Pinto H. Diag-nóstico de esteatosis hepática por métodos clínicos, bioquímicos y de imagen. Gastroen-terolHepatol. 2011;34(9):607-15.

(11) Chalasani N, Younossi Z, Lavine JE, et al. Hígadograso no alcohólico (esteatohepa-titis no alcohólica, NAFLD). En: Post TW, ed. Manual MSD versión para profesionales. Ke-nilworth, NJ: Merck Sharp &Dohme Corp.; 2018.

(12) Moayyedi P, Lacy BE, Andrews CN, et al. ACG and CAG Clinical Guideline: Man-agement of Dyspepsia. Am J Gastroenterol. 2017;112(7):988-1013.

(13) Cheung KS, Chan EW, Wong AYS, et al. Long-term proton pump inhibitors and risk of gastric cancer development after treatment for Helicobacter pylori: a population-based study. Gut. 2018;67(1):28-35.

(14) Gambaro G, Croppi E, Coe F, et al. Metabolic diagnosis and medical prevention of calcium nephrolithiasis and its systemic manifestations: a consensus statement. J Nephrol. 2016;29(6):715-34.

Publicado

2024-09-13

Como Citar

Sousa Ribeiro, S. R., & Melgarejo Ferreira, I. C. . (2024). Dispepsia, Esteatose Hepática e Microlitíase Renal: Um Caso Clínica Integral.: Dyspepsia, Hepatic Steatosis and Renal Microlithiasis: A Comprehensive Clinical Case. Revista MEDUCP, 1(1), 111–117. Recuperado de https://epicentro.central.edu.py/index.php/epicentro/article/view/102

Edição

Seção

Casos Clínicos